terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Um poema de quase amor

Por Sheila Silva

Existiu tempos onde eu podia amar e ser amado
Em que os poetas eram loucos
Tempos em que eu conseguia amar e ser amado
E hoje, só sobrou as cinzas deste tempo
E o tempo, escasso leva consigo as magoas e ressentimentos
De quem um dia, amou e foi amado

A luxuria tem levado muitos a falência
A falência tem levado muitos ao perdão
E o perdão esquecido no meio da multidão
Onde vidas são perdidas por menos que um pão
Existiam tempos onde eu podia amar e ser amado

Lagrimas especulam mais que um sentimento
Hoje, simbolizam uma paz que não existira mais
Um amor, que não virá mais
Uma paixão que passa ao passar de um carnaval
Onde almas se encontram, mais sem se enlaçar
Onde o jogo da sobrevivência não cabe no conhecido espaço de amar
Exitirá tempo onde eu possa amar?
Quem sabe, eu sou mais uma a quase amar.......